Como eu gostaria de ser tratada
Como sempre digo ao cliente que me procura, sinta se a vontade, sou seu parque de diversão e só não vale quebrar e nem estragar o brinquedo. O universo dos profissionais do sexo é vasto e repleto de tabus. Tenho essa consciência desde o início. Sou formada em Arte cênicas e decidi me tornar acompanhante dentro dessa diversidade, não gosto de me classificar, mas desde o momento que vou para frente do espelho e início o processo da maquiagem e adereços femininos, de certa forma estou fazendo uma transição temporária, a partir daí performo no feminino me encontro nesse lugar, não importando a minha performance na cama, seja ativa ou passiva. Não deixo de fazer outras coisas do meu cotidiano e em meu convívio social e familiar, uma cosa não impede a outra e gosto de ser tratada como uma profissional que está prestando um serviço de massagem relaxante e com finalização sexual ou não. Tenho perfeito entendimento do estigma que a profissão carrega e a decisão em atender as pessoas prestando esses serviços, foi de ter uma vida mais leve e dar leveza também a quem me procura, seja por qual motivo for.
Cada profissional atrai um tipo de perfil, no meu caso são homens casados que descobriram sua bissexualidade ou estão descobrindo ou muitos também por curiosidade e casa caso é um caso, mas unanime aquela história de uma figura de mulher, mas com uma virgula a mais. Nesse caso prefiro que me trate como mulher. Tenho responsabilidade inclusive de respeitar o casamento do meu cliente e fazer de tudo para que fique bem claro o não envolvimento emocional, mesmo que ele exista durante o atendimento, amo o que faço e priorizo a qualidade acima de quantidade, gosto de fidelizar o cliente, é raro um homem sair comigo só uma vez. Procuro saber um pouco antes os interesses do cliente, a disponibilidade para ver o ritmo que daremos a massagem e afins. Gasto muito do que ganho em anúncios e melhorias no visual, trabalho em casa e por favor se você não pretende contratar meus serviços, mesmo com todas as informações nos anúncios, se queira saber mais, seja prático e objetivo, respeite nosso tempo. Trabalhando em casa, mas posso ir ao local de sua escolha.Não estou dentro do padrão estereotipado de prostituta como: silicone nos seios e no bumbum, etc. e nem quero ser mulher sou “Cdzinha” estou mulher por tempo determinado.
“Muita gente que sabe o que faço perguntam se sofro preconceito. O preconceito existe. No meu caso a questão de gênero influencia. Mas tiro de letra pois mudo o foco. Como não nasci biologicamente mulher, mas sempre senti a necessidade de me expressar como tal e ao longo da vida fui deixando pra lá, até que a identidade feminina foi pedindo espaço nesse corpo de homem e aí então prefiro ser tratada no feminino quando estou “montada”. “Fui educado para ser um herói masculino e nunca me adequei.” Não sou homem nem mulher. Tudo é uma questão de expressão. Sou Veruska “a Rainha dos prazeres secretos ao seu dispor!